Não é só nos drinques que o sake é utilizado. A bebida fermentada japonesa está ganhando espaço na culinária, principalmente em pratos que adoramos, como é o caso dos pratos ocidentais. Se você ainda não se convenceu que a bebida é versátil, saiba que em alguns restaurantes, ela é utilizada até em risotos!

Para te convencer que o sake cai muito bem, o Roteiro Refresh conversou com o especialista em sake da Azuma Kirin, marca pioneira, Rodrigo Peca, que explicou mais sobre o fermentado japonês.

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Para começar, o sake é produzido em fábricas que são chamadas Sakaguras e levam três ingredientes principais: água, arroz e o Koji, específico para a produção de sake, que são microrganismos utilizados para a fermentação do arroz, garantindo sabor e qualidade.

 

O processo começa com o polimento do arroz, que busca conservar apenas a parte central do grão, onde encontra-se o amido. O detalhe está no polimento, já que quanto maior o grau, mais nobre é o sake. Na fase seguinte, o arroz cozido ao vapor parte para o processo de fermentação, junto com a água e o koji. “Como a fermentação é feita de forma natural, sem adição de aditivos químicos, a qualidade do grão, características da água e do koji são fundamentais para o resultado final da bebida”, explica Rodrigo.

Os tipos de sake

Comum: é um sake maduro e que passa a sensação mais alcoólica. É incolor, tem sabor neutro e final seco. Segundo Rodrigo, é ideal para misturar com frutas cítricas e um ótimo substituto ao vinho em algumas preparações. “Pode ser facilmente combinado com frutos do mar e sushis mais tradicionais.

Soft: com aroma suave, é frutado, leve e delicado no paladar – indicado para quem busca um sabor discreto e agradável. Boa opção para degustar puro ou em drinks que se procura leveza.

Dourado: “o Dourado é um sake para uma legítima experiência oriental, com excelente acidez, aroma fresco e frutado, com sabor suave. É perfeito para consumo puro ou em drinks mais elaborados”, diz o especialista. A bebida harmoniza muito bem com frutos do mar, peixes assados ou lámen.

Nama: delicada, frutada e de final cítrico. “É um sake que passa por um processo de pasteurização, diferentemente dos outros tipos, que passam por mais de uma pasteurização, por isso o significado de seu nome “sake cru””, comenta Peca.

Junmai: sem adição de álcool, toda percepção alcoólica é proveniente de sua formação, é mais encorpado e com final de sabor intenso. Pode ser consumido puro e cai muito bem com ensopados, frituras ou com pratos com temperos mais intensos.

Guinjo: produzido a partir de método tradicional japonês, o sake é mais aromático, frutado e adocicado, com sabor leve e notas de maçã. Combina com sushis, sashimis, lámen e caldos suaves.

Onde encontrar

A Azuma Kirin tem o portfólio mais completo do Brasil e trabalha com três categorias de sakes: Honjozoz, Junmai e Guinjo.

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