Santiago é um destino encantador por si só, mas se você tem planos de ir para lá em breve, terá mais um motivo para voltar ao Brasil com boas lembranças: a visita aos restaurantes Ambrosía e Ambrosía Bistro. A visita é indispensável para conhecer de perto os pratos assinados pela chef Carolina Bazán, eleita na última semana a melhor chef mulher da América Latina pela premiação World’s 50 Best Restaurants de 2019.
Pelo Instagram, a chef agradeceu a premiação e aproveitou a oportunidade para incentivar mais mulheres. “Muito obrigada a todos pelo carinho que recebi hoje. Com este reconhecimento quero mostrar que o caminho não é fácil, mas é possível. Por mais mulheres liderando cozinhas, tachos e panelas! Em especial, gostaria de agradecer a @rosie_wosie porque sem seu apoio incondicional nada disso seria possível”.
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Abaixo, trazemos alguns destaques do perfil que o The World’s 50 Best fez sobre a chef.
Quem é Carolina Bazán
Carolina Bazán é mãe de dois filhos e cofundadora dos dois restaurantes, ao lado da parceira Rosaria Onetto. A publicação define a chef como alguém que passou a vida desfazendo estereótipos na gastronomia e além.
A revista conta que a chilena cresceu vivendo por diversas partes do mundo, aprimorou suas técnicas de gastronomia na França e aprendeu a reinterpretar os sabores de sua terra natal em pratos elevados.
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As mudanças na vida
Nos últimos seis anos, a vida de Bazán mudou de forma significativa. Em 2013, ela mudou o restaurante que abriu com a mãe e já estava em funcionamento há dez anos, em Santiago, para uma nova localização e também mudou completamente o cardápio.
O novo Ambrosía ganhou o prêmio One To Watch um ano depois e na sequência ganhou um lugar na lista dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina – e manteve o lugar desde então. Em 2015, Bazán e a parceira Onetto – que também é sommelier do restaurante – tiveram o primeiro filho. Dois anos depois, elas abriram o Ambrosía Bistro e no começo deste ano o casal teve uma filha.
A carreira
Ainda jovem, Bazán desfez as preconcepções que se fazem sobre o que significa ser uma mulher na cozinha. Com 23 anos, ela assumiu a cozinha do restaurante que abriu com a mãe, no centro de Santiago. “Era um sucesso porque a comida era simples, mas muito rica. Nós fazíamos receitas de família, eu estava aprendendo com a prática, na base da tentativa e erro”, relembrou.
Depois de oito anos à frente da casa, ela sentiu que precisava buscar algo a mais. Em 2010 ela deixou o Ambrosía para se especializar na França, onde trabalhou ao lado do chef Grégory Marchand, em Paris.
“Depois de sair do Chile, eu descobri esse movimento de jovens chefs que estavam fazendo o que eles realmente queriam fazer, sem se preocuparem com estrelas Michelin. Eles faziam o que eles acreditavam, e se isso resultava em sucesso ou não era uma outra questão, mas eles tinham fé neles mesmos”, ressaltou. O período que passou na França deu a ela a confiança necessária para retornar ao Chile e criar uma nova identidade ao Ambrosía. Confira a matéria original aqui.
