Foto: Raquel Cunha/Folhapress

O apreço pela gastronomia é um modo de tornar a vida mais bela, entender melhor a cultura e o valor dos alimentos. E se tem uma pessoa que soube engrandecer a gastronomia brasileira, o nome dela é Nina Horta. Escritora e colunista da Folha de São Paulo desde 1987, ela faleceu na noite do último domingo (6), aos 80 anos, em função de uma infecção generalizada.

Nina Horta nasceu em Belo Horizonte e se mudou para São Paulo na década de 1960 para cursar a faculdade de Educação da USP. Além do talento para escrever, foi também uma notória empresária do ramo, à frente do Buffet Ginger ao lado da sócia Andrea Rinzler por 27 anos.

Em 2016, seu talento com a escrita lhe rendeu o prêmio Jabuti de Gastronomia com o livro “O Frango Ensopado de Minha Mãe” (Companhia das Letras), que é uma coletânea de suas crônicas. Publicou ainda o título “Não É Sopa” em 1995.

Foi responsável também pela tradução de importantes títulos de gastronomia, como “Sal, Gordura, Ácido, Calor”, da chef Samin Nosrat, colunista do New York Times. O livro é a inspiração para uma série da Netflix que leva o mesmo nome.

Nina Horta deixa três filhos, três netos e um bisneto.

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